Henrique Maximiano Coelho Netto

Príncipe dos Prosadores Brasileiros

sábado, 30 de janeiro de 2010

Fotobiografia

"Novembro de 1913 (...) A passagem em Lisboa do ilustre escritor brasileiro Coelho Netto. O ilustre brasileiro com sua esposa e os srs. Dr. Oscar de Teffé, Ministro do Brasil, Santos Tavares e Manuel de Sousa Pinto, horas antes de embarcar no Cap Vilano com destino ao Rio de Janeiro." In: Acervo Rui Calisto

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

O aroma das Camélias

Se eu disser que a pequena história que vos ofereço me foi contada num jardim por uma camélia branca direis, sem hesitar, que minto, que faço apenas fábulas e contos. Entretanto… é tão fácil por à prova o que afirmo! Saí uma noite, noite de luar – porque as flores só falam quando há lua – inclinai-vos sobre a primeira camélia que encontrardes e, sem que outras ouçam, dirigi à flor esta pergunta:
“ - Clara flor, se te não custa, conta-me por que, sendo assim tão formosa, não tens aroma como as outras flores?”
E a camélia vos dirá, incrédula leitora:
“A minha primeira irmã, a primeira camélia, não era, como eu sou, inodora e pálida. Tinha leve rosado nas pétalas e o seu perfume vencia o das outras flores: ela apenas entre mil, fossem todas essas mil violetas e rosas.”
Infelizmente era a pobre levantina e o Levante é também o berço das mulheres lânguidas.
Uma noite, estava minha irmã, a primeira camélia, desabotoando para receber a visita da lua, quando ouviu o lamento sentido de uma triste moça, que se lastimava do abandono em que a deixara o noivo. A mísera soluçava tanto que minha irmã, comovida, dirigiu-lhe a palavra:
“ – Que mal te aflige o coração, formosa?”
E a moça, chorando, disse:
“Flor cândida, balsamínea flor, sou a mais infeliz entre as mulheres. Amo! Amo perdidamente um cavaleiro nómada. Ele é formoso e valente. Seu braço é tão forte brandindo o alfange largo quanto é carinhoso quando toma pela cinta qualquer rapariga. Eu sei da causa do seu desprezo, sei por que o infiel evita-me! A outra que ele beija e abraça nesta hora tem mais haveres do que eu tenho esperanças e só em perfumes a traidora esgota todas as manhãs uma pesada bolsa de sequins. Eu, pobre moça do campo, como hei de vencer a minha rival formosa? Como comprar perfumes? Como descobrir essências? Nunca será meu! Oh! Nunca! Por mais que eu lhe ofereça a minha adolescência e a virgindade da minha boca, nunca tocada pelo beijo.”
E desatou a chorar.
Minha irmã, pobre louca! Enternecida, chamou para junto da sua corola a moça delicada. Ordenou-lhe que descobrisse o colo e nas duas colinas morenas pôs dois pequenos botões, coloriu-lhe com a sua cor as faces desmaiadas e, despindo-se do seu perfume, ungiu a moça com ele. E disse-lhe:
“ – Vai! Conquista o cavaleiro amado. Goza com ele a noite da primícia e, pela manhã, antes que o sol desponte, volta a trazer-me o aroma, a cor e os meus botões vermelhos.”
E a moça partiu. Partiu e nunca mais voltou. Nunca mais! E como voltar se perdera o aroma que lhe emprestara minha irmã, a primeira camélia? Como voltar com os pequeninos botões fanados, a cor do rosto esmaecida e sem aroma, o delicioso aroma que levara? Nunca mais voltou! Mas o aroma, o aroma de minha irmã, a primeira camélia, encontra-se, ainda hoje, não em nós, pobres flores! Mas nos colos virgens e espalhado pela garganta, pela nuca, pelos seios das moças donzelas. É esse aroma que estonteia, que enerva, que alucina, perfume da carne pura, essência da castidade, roubado às camélias, roubado à minha irmã pela moça do campo. Eis por que nós outras não temos cor e as nossas pétalas são pálidas. Eis por que não temos aroma e as nossas corolas são áridas. Furtaram o nosso dote, o nosso dote levou-o a moça levantina.”
Isto, justamente como está exposto, ouvi eu, e vós, incrédula leitora, ouvireis igualmente, se consultardes uma camélia, em noite de luar, porque as flores só falam quando a luz esplende.
(Coelho Netto, Henrique Maximiano. “O aroma das Camélias”. In.: Baladilhas. 3ªed. Porto, Livraria Chardron, de Lello e Irmão, Lda, 1924, p.31-36.)

Publicação da Obra Completa (Incompleto)

1 – Coelho Netto – Obra Selecta – Volume I – Romances

Obras de Coelho Netto traduzidas para outra língua (Incompleto)

1 - Wildnis (Novelas do Sertão, versão alemã de Martin Brusot, Berlim, 1913)
2 - Der tote Kollector (Novelas da Treva, versão alemã de Martin Brusot, Berlim, 1915)
3 - Les pigeons (Tradução francesa de Phileas Lebesgue, Les mille nouvelles nouvelles, nº 16)
4 - Kreus-Weiller (Versão alemã do Dr. Clemens Brandeburger, na colecção Brasiliche Prosa, ed. Berlag Rotermund & Cº, S. Leopoldo, Rio Grande do Sul, 1918)
5 - Macambira ((Rei Negro), versão francesa de Ph. Lebesgue & M. Gahisto, Lédition française ilustrée, Paris, 1920)
6 - The pigeons ((Brasiliam Tales), versão inglesa de Isaac Goldberg. Bóston, The four Seas Company, 1921)
7 - La Korvo Kaj la vulpo (na colectânea esperantista Ama Stelaro, versão do Dr. Nuno Baena, 1922)
8 - Discours (em commemoration du 3ème anniversaire de la Bataille de l’Yser. Rio. Tip. Bernard Frères, 1917)

Traduções (Incompleto)

1 - A Guerra do Fogo (De Rosny Ainé)

Obras não concluídas (Incompleto)

1 - Contos – Nova Série (1 volume)
2 - Fogão gaúcho (1 volume)
3 - Poranduba (1 volume)
4 - Atidas (1 volume)

Obras entregues a diversos editores e pelo autor consideradas perdidas (Incompleto)

1 - Painéis (1 volume)
2 - Geórgicas (1 volume)
3 - Mosaico (1 volume)
4 - Fagulhas (1 volume)
5 - Maravalhas (1 volume)
6 - Vida Nómade (1 volume)
7 - Fim de Século (1 volume)
8 - Água de Caxambú (1 volume)
9 - Viagem de uma família ao Norte do Brasil (1 volume)

Inéditos (Incompleto)

1 - A Guerra do Fogo (Romance – Tradução – 1 volume)
2 - Cinema (Crónicas – 1 volume)
3 - Teatrinho (Teatro - 1 volume)
4 - Literatura (Civismo - 1 volume)
5 - Conferências e Discursos (1 volume)

Separatas (Incompleto)

1 – Firmo, O Vaqueiro (Conto)

Conferências e Discursos inseridas em volumes (Incompleto)

1 – "O Espelho". In: Coelho Netto, Henrique Maximino. Conferências Literárias. 1ªed. Rio de Janeiro – Paris, H. Garnier, 1909, p.85-110.
2 – "Espectros Divinos". In: Coelho Netto, Henrique Maximino. Palestras da Tarde. 1ªed. Rio de Janeiro – Paris, 1911, p.3-32.
3 – "A Antiga Cidade". In: Coelho Netto, Henrique Maximino. Palestras da Tarde. 1ªed. Rio de Janeiro – Paris, 1911, p. 33-102.
4 – "Respingando". In: Coelho Netto, Henrique Maximino. Palestras da Tarde. 1ªed. Rio de Janeiro – Paris, 1911, p.103-115.
5 – "À beira do túmulo de Arthur Azevedo". In: Coelho Netto, Henrique Maximino. Palestras da Tarde. 1ªed. Rio de Janeiro – Paris, 1911, p. 117-119.
6 – "Discurso pronunciado no Castelo, como orador oficial da Prefeitura, na data aniversaria da fundação da cidade, 20 de Janeiro de 1910". In: Coelho Netto, Henrique Maximino. Palestras da Tarde. 1ªed. Rio de Janeiro – Paris, 1911, p. 121-129.
7 – "Discurso pronunciado na inauguração da Escola Dramática Municipal, a 15 de Abril de 1910". In: Coelho Netto, Henrique Maximino. Palestras da Tarde. 1ªed. Rio de Janeiro – Paris, 1911, p. 131-138.
8 – "Na Academia Brasileira – Discurso na recepção do Sr. Paulo Barreto a 12 de Agosto de 1910". In: Coelho Netto, Henrique Maximino. Palestras da Tarde. 1ªed. Rio de Janeiro – Paris, 1911, p. 141-160.
9 – "Discurso de recepção do Sr. Mário de Alencar na Academia Brasileira, a 14 de Agosto de 1906". In: Coelho Netto, Henrique Maximino. Conferências Literárias. 1ªed. Rio de Janeiro – Paris, H. Garnier, 1909, p.111-146.
10 – "Discurso de recepção aos novos alunos da escola naval pronunciado no dia da abertura das aulas: 23 de Abril de 1912". In: Coelho Netto, Henrique Maximiano. Versas. 1ªed. Bahia, Livraria Catilina, 1918, p. 245-266.
11 – "Discurso pronunciado no Cemitério de S. João Baptista, a 20 de Janeiro de 1914, na inauguração da lápide do túmulo de Euclydes da Cunha". In: Coelho Netto, Henrique Maximiano. Versas. 1ªed. Bahia, Livraria Catilina, 1918, p. 267-275.
12 – "Discurso pronunciado no Teatro Lírico na festa promovida pela “Liga pelos Aliados” a 8 de Abril de 1915, aniversário do rei Alberto da Bélgica". In: Coelho Netto, Henrique Maximiano. Versas. 1ªed. Bahia, Livraria Catilina, 1918, p. 277-300.
13 – "Discurso pronunciado na Prefeitura Municipal, a 19 de Novembro de 1915 (Festa da Bandeira) por ocasião da entrega da medalha cívica, mandada cunhar pelo Sr. Dr. Wenceslau Braz, Presidente da República, ao aluno salesiano António Carlos das Chagas, que salvou a Bandeira Nacional no naufrágio da barca “Sétima”". In: Coelho Netto, Henrique Maximiano. Versas. 1ªed. Bahia, Livraria Catilina, 1918, p. 301-313.



domingo, 24 de janeiro de 2010

Felizmente já pude conhecer a obra literária de vários autores lusófonos, de várias épocas e escolas , porém, quando volto a ler Coelho Netto fico com a certeza, ainda mais absoluta, de que a Língua Portuguesa é maravilhosa, a mais "encorpada", a mais profunda, a mais rica do mundo. Ler Coelho Netto é navegar por águas preciosas, pois tudo nele é um turbilhão de emoções e de sensações. Ler Coelho Netto sempre inédito é fácil, basta procurá-lo em antigas estantes e encontrá-lo entre romances, conferências, contos, teatro... Feliz é o idioma que possui autores deste calibre.

BIBLIOGRAFIA ACTIVA (Incompleto)

1 - A Água (Civismo/Conferência - 1906)
2 - A Árvore da Vida (Novela / Contos - 1929)
3 - A Bico de Pena (Contos e Fantasias - 1904, 1919, 1925)
4 - A Capital Federal (Romance - 1893, 1900, 1915 (4ª edição), 1924 (5ª edição), 1926)
5 - A Caridade (1901)
6 - A Cidade Maravilhosa (Contos - 1928)
7 - A Colónia Portuguesa no Brasil e a Literatura Portuguesa (Civismo/Discurso - 1896)
8 - A Conquista (Romance - 1899, 1913, 1921, 1985)
9 - A Descoberta da Índia (Narrativa Histórica - 1898)
10 - A Palavra (Civismo/Conferência - 1905)
11 - A Pátria Brasileira (1911)
12 - A Política (Crónicas - Revista – nºs 1 a 37 – RJ – 1918)
13 - A Portugal (Civismo/Discurso - Separata do Jornal do Brasil, edição da colónia portuguesa, Op., 1921)
14 - A Terra Fluminense (Educação Cívica - Em colaboração com Olavo Bilac. Não foi posta à venda. Existem dez ou doze exemplares retirados da Imprensa Nacional - 1898)
15 - A Vida Além da Morte (Civismo/Conferência - 1924)
16 - Água de Juventa (Contos - 1905, 1921, 1925)
17 - Álbum de Caliban I (Contos - Publicação em 6 fascículos concluída em 1897)
18 - Álbum de Caliban II (Contos - Publicação em 6 fascículos concluída em 1897)
19 - Alma (Civismo/Educação Feminina - 1911, 1919, 1922)
20 - América (Educação Moral e Cívica - 1897)
21 - Amor (Conto - 1924)
22 - Apólogos (Contos - 1904, 1910, 1911, 1924)
23 - Artemis (Episódio Lírico - 1898)
24 - Às Quintas (Crónicas - 1924)
25 - As Sete Dores de Nossa Senhora (Narrativa Bíblica - 1907, 1922, 1925)
26 - Atlética (Crónicas - Revista – nºs 1 a 30 – RJ - 1920)
27 - Baladilhas (Contos - 1894, 1922, 1925)
28 - Banzo (Contos e Novelas - 1912, 1926)
29 - Bazar (Crónicas - 1928)
30 - Belas Artes (Publicado no volume II do Livro do 4º Centenário da Descoberta do Brasil, 1901) – (Pode também chamar-se: “As Belas Artes”)
31 - Bilhetes-postais (Crónicas - 1894)
32 - Breviário Cívico (Educação Moral e Cívica - 1921)
33 - Canteiro de Saudades (Reminiscências - 1927)
34 - Carnaval
35 - Cenas e Perfis (Contos - 1910, 1925, 1927)
36 - Comedia em 3 Actos (1924)
37 - Compêndio de Literatura Brasileira (1905, 1929 – Tem várias edições)
38 - Conferencias Literárias (Civismo - 1909, 1911)
39 - Contos da Vida e da Morte (Contos - 1927)
40 - Contos Escolhidos (Contos - 1914)
41 - Contos Pátrios (Educação Moral e Cívica - Em colaboração com Olavo Bilac – 1904)
42 - Conversas (Contos Dialogados - 1922)
43 - Discours sur la Bataille de L’Yser (Civismo - 1917)
44 - Discurso na Liga da Defesa Nacional (Civismo - 1924)
45 - Discurso no banquete oferecido ao Conde Pereira Carneiro (1919)
46 - Discurso no Liceu Literário Português (Civismo - 1931)
47 - Dicionário Lello Universal (Em colaboração com João Grave - 1933 – 2 volumes)
48 - Enciclias (Civismo/Conferência – 1921)
49 - Esfinge (Romance - 1908, 1920, 1925)
50 - Fabulário (Contos - 1907, 1919, 1924)
51 - Falando.... (Civismo/Discursos e Conferências - 1919)
52 - Feira Livre (Crónicas - 1926)
53 - Fogo de Vista (Teatro – 1924)
54 - Fogo-fátuo (Romance - 1929)
55 - Frechas (Crónicas - 1923)
56 - Fruto Proibido (Contos - 1895)
57 - Frutos do Tempo (Crónicas - 1920)
58 - Hóstia (Balada - 1898)
59 - Imortalidade (Romance/Lenda - 1925)
60 - Inocêncio Inocente (Romance - Edição de O Malho, 1905, RJ; 2ªed. com o título: O Arara, editora: Monteiro Lobato & Cª. SP, 1923)
61 - Inverno em Flor (Romance - 1897, 1912, 1923)
62 - Jardim das Oliveiras (Contos Dialogados - 1908, 1913, 1921)
63 - Lanterna Magica (Crónicas - 1898)
64 - Livro de Prata (Civismo/Discursos - 1928)
65 - Mandamentos Cívicos (1921)
66 - Mano (Reminiscências - 1924, 1932, 1939)
67 - Melusina (Contos - 1913, 1926)
68 - Memória sobre a Arte Brasileira (No 2º volume do Livro do Centenário, publicação oficial, 1901, Rio de Janeiro) – (Pode chamar-se, simplesmente: “Memória”)
69 - Miragem (Romance - 1895, 1909, 1922, 1926)
70 - Mistério do Natal (Narrativa Bíblica - 1911, 1922, 1924 (3ª edição), 1925)
71 – O Arara
72 - O Desastre (Teatro - Peça em três actos – 1923)
73 - O Dinheiro (1918)
74 – O Evangelho nas Selvas
75 - O Fogo (1906)
76 - O Instituto de Protecção e Assistência à Infância (Civismo/Conferência - 1907)
77 - O Mar (Civismo/Conferência - 1917)
78 - O Meio (Crónicas - Agosto de 1889 - Em colaboração com Pardal Mallet e Paula Ney – Panfleto hebdomadário. Foi suspenso no 14º número por ordem do Governo Provisório)
79 - O Meu Dia (Crónicas – 1922 (1ª edição), 1928 (2ª edição))
80 - O Mistério (Romance, em colaboração com Medeiros e Albuquerque, Afrânio Peixoto e Viriato Corrêa – 1920, 1921)
81 - O Morto (Romance - 1898, 1912, 1924)
82 - O Paraíso (Romance - 1898, 1926)
83 - O Patinho Torto (1924)
84 - O Polvo (Romance - 1924)
85 - O Rajá do Pendjab I (Romance - 1899, 1927)
86 - O Rajá do Pendjab II (Romance - 1899, 1927)
87 - O Rei Fantasma (Romance - 1895, 1926)
88 - O Sapato de Natal (Conto – 1927)
89 - Orações (Civismo/Discursos - 1923)
90 – Oração dos Empregados no Comércio
91 - Páginas Escolhidas
92 - Palestras da Tarde (Civismo/Conferências e Discursos – 1911)
93 - Pastoral (Evangelho em 1 prólogo e 3 actos – 1904 ou 1905, 1923)
94 - Pátria Brasileira (Educação Moral e Cívica - De colaboração com Olavo Bilac, 1909, tem 27 edições)
95 - Pelo Amor! (Poema Dramático - 1897)
96 - Pelos Cegos (Civismo/Conferência - 1924)
97 - Por Montes e Vales (Crónicas - 1899)
98 - Praga (Novela / Contos - 1894)
99 – Programa e comentário do “Pelo Amor!”
100 - Rapsódias (Contos – 1891, 1911)
101 - Rei Negro (Romance Bárbaro - 1914, 1926)
102 - Romanceiro (Contos - 1898, 1906, 1924)
103 - Saldunes (Lendas / Acção Legendária - 1900)
104 - Seara de Ruth (Contos - 1898)
105 - Sertão (Novelas / Contos - 1896, 1907, 1913, 1921, 1926)
106 - Teatro (1907)
107 - Teatro I (O Relicário, Os Raios X, O Diabo no Corpo - 1911, 1928)
108 - Teatro II (As Estações, Ao Luar, Ironia, A Mulher, Fim de Raça - 1907)
109 - Teatro III (Neve ao Sol, A Muralha – 1907, 1928)
110 - Teatro Infantil (De colaboração com Olavo Bilac, 1905, 6 edições)
111 - Teatro IV (Quebranto, Nuvem - 1908)
112 - Teatro V (O Dinheiro, Bonança, O Intruso – 1917)
113 - Teatro VI (O Patinho Torto, A Cigarra e a Formiga, O Pedido, A Guerra, O Tango, Os Sapatos do Defunto – 1907, 1924)
114 - Tormenta (Romance - 1901, 1915, 1924)
115 - Treva (Novelas / Contos - 1906, 1917-1924)
116 - Turbilhão (Romance - 1906, 1919, 1925)
117 - Velhos e Novos (Contos - 1928)
118 - Vencidos (Contos - 1928)
119 - Versas (Crónicas - 1918)
120 - Vesperal (Contos – 1922, 1928)
121 - Vida Mundana (Contos - 1909, 1924, 1926)
122 - GRAVE, João e COELHO NETTO: LELLO UNIVERSAL EM 2 VOLUMES. Novo Dicionário Enciclopédico Luso-brasileiro. Porto: Lello & Irmão Editores, s.d.
123 - Discurso pronunciado na Homenagem pelo 60º ano de falecimento de Gonçalves Dias, no Passeio Público, a 3 de Novembro de 1924.
124 – Discurso em homenagem ao Barão do Rio Branco, no Liceu Rio Branco, a 20 de Abril de 1919.
125 – Discurso na homenagem que recebeu quando foi inaugurada a Rua Coelho Netto, em Setembro de 1928.